quinta-feira, 29 de setembro de 2011

15ª Mesa de Glosas do Pajeú: Vídeos separados pela ordem dos Motes

Poetas participantes da Mesa "A": Edezel Pereira, Zé Adalberto, Dimas Feitosa, Genildo Santana, Clécio Rimas, Gonga Monteiro e George Alves.








Poetas participantes da Mesa "B": Dudu Morais, Caio Menezes, Paulo Matricó, Felipe Amaral, Josivaldo Rodrigues, Genildo Pitú, Aderval Soares e Zécarlos do Pajeú.







PS: Devido problemas técnicos durante a gravação, alguns versos do último vídeo da Mesa "B" ficaram incompletos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Poeta Zé de Mariano



EU E MEU LUGAR

Não me importa se alguém diga
Que sou poeta rasteiro
Que só falo em marmeleiro
Jurema preta e urtiga
Quem não quiser não me siga
Não fico contrariado
É que eu fui contaminado
Com a virose da pureza
Pra não fugir da beleza
Do lugar que fui criado.


Eu que sempre me encantei
Com o canto agudo do galo
Com a folha seca no talo
No lugar que me criei
Com as horas que descansei
Na sombra de um juazeiro
Como eu seria rasteiro
Se esquecesse a maneira
Do ringido da porteira
Despertando o tabuleiro.


Meu linguajar sertanejo
Meu jeitão de arigó
Minha espingarda o bogó
Pra mim é meu galantejo
Meu roçado quando vejo
Com o verde que DEUS criou
Se eu não fosse o que sou
Além de ser mal sujeito
Vivia mordendo o peito
Da mãe que me amamentou.


Quando esquecer minha terra
Que dei meus primeiros passos
Pra me juntar aos fracassos
Daqueles que falam em guerra
Trocar o meu pé de serra
Por casas a beira mar
Minha rede de pescar
Por redes feitas de lã
Nunca mais serei fã
Das coisas do meu lugar.


Como eu me comportaria,
Morando em um palacete
Sem pote e sem tamborete
Com luxo e com mordomia?
Com ressacas de orgia
Taças de champanhe na mão
Tendo o mar por inspiração
Ou o canto da sereia?
Mas prefiro a lua cheia
No céu azul do sertão.


Eu tenho medo que DEUS
Se negue a perdoar
Se eu deixar o meu lugar
Pra viver longe dos meus
E quando eu disser adeus
Bem na hora da partida
Uma saudade atrevida
Que me levasse guia
Ficasse por companhia
Pra o resto da minha vida.


Não quero ser endeusado
Defendendo a terra alheia
O cheiro da minha aldeia
Me deixa contagiado
Embora viva humilhado
Por quem não sabe o que tem
Mas mesmo assim vivo bem
Com minha sinceridade
Pobreza com honestidade
Não faz vergonha a ninguém.


Quero acordar bem cedinho
Pra vê os pássaros cantando
Alguns deles trabalhando
Na construção de seu ninho
Dar bom dia ao meu vizinho
Ouvir bom dia seu Zé
Tabira ficar de pé
E o tabirense escutando
Um poeta declamando
Um poema de Dedé.

(Tabira 24/01/2009)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Resposta de Alexandre Morais



Dedé é mesmo traquino,
Em tudo mete seu dedo,
Já espalhou o segredo
Da triste queda de Albino.
Fedido feito um suíno,
Albino não fez sermão,
Mas Dedé não guardou, não,
O segredo do gigante
Espalhou no mesmo instante
A queda do Bigodão.

(Alexandre Morais)

CAFÉ COM POESIA

A AJUPTA esteve presente participando do 1º Café da Manhã com Poesia que aconteceu no dia 20 de setembro na Prefeitura em homenagem ao Dia do Funcionário Público Municipal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais uma do Mestre Dedé Monteiro

 A QUEDA DO BIGODÃO

Fazenda Nova de Higino,
Passagem pra Borborema,
Lugar que vale um poema
Ao doce toque do sino.
Chão que inspirou mestre albino
A compor verso e glosar;
Que fez Matricó sonhar
Pra nos dar como oferenda:
“Canção da Lua”, “Moenda”
Mais “Apreço ao meu Lugar”!

A casa antiga, o engenho,
O rio, a roça, o açude
E a saudade em plenitude
Eternizando o desenho.
Pelas notícias que tenho,
Foi sempre um lugar de paz,
Que ainda guarda os sinais
De um tempo maravilhoso,
Enternecido e saudoso
Que eu sei que não volta mais.

Quantas noites (que alegria!)
Ante o luar reluzente,
O calçadão do nascente
Não se banhou de poesia?!
Durante o mês de Maria,
Em comprovação de fé,
Gente sentada e de pé,
Em frente à mesa florida,
Quanta oração dirigida
À Virgem de Nazaré!

As moagens (que beleza!)
Quanta suada doçura!
Garapa, mel, rapadura...
Como se fosse uma empresa.
Alfenim – delicadeza
Com seu formato de flor.
Antes, bois; depois, motor,
Dando adeus à tradição
E aguçando a inspiração
De um poeta sonhador...

Mas, nesse ambiente lindo,
Calmo e tradicional
Ouve uma quase tragédia
Co’o comandante atual:
Albino, o mesmo que tinha
“Desprezado” Terezinha,
Em vez de lhe dar carona,
Se armou de raiva e carroça
Para entupir uma fossa
Que acidentou sua dona.

A fossa da casa velha,
Que desativada estava,
Afundou com Têca em cima,
Quando menos se esperava...
Na descida da “cisterna”,
Quase que quebra uma perna
E o mundo ficou opaco...
Depois, correu pro banheiro
Pra se livrar do mal cheiro
Do que encontrou no buraco...

Isso foi na sexta-feira.
Na quarta, Albino, nervoso,
Começou encher de terra
O socavão mal cheiroso.
Usando um carro de mão,
Fez muitas listas no chão,
Sem fazer conta das vezes,
Tombando a terra que vinha
Da nova fossa que tinha
Construído há poucos meses.

Com terra à disposição
E uma carroça enfadada,
Tava declarada guerra
À cratera escancarada.
Na vontade de tapar,
Nem veio a desconfiar
Que a laje-casca-de ovo,
Entregue às mãos do desprezo,
Suportando aquele peso,
Pudesse afundar de novo...

E foi o que aconteceu
Com nosso mestre da rima:
O carro travou a roda
E o vate voou por cima...
No tranco da barrocheira,
A laje arriou inteira,
Como uma fera ferida...
E, acompanhando o entulho,
Albino deu o mergulho
Mais fedorento da vida...

Pior de tudo foi que
Foi de cabeça pra baixo
O mergulho que ele deu
Naquele imundo “riacho”...
Quando do mundo deu fé,
Tava ensopado do pé
Até a ponta da venta...
E, em meio a tanto aperreio,
Bebeu quase um copo e meio
Daquela borra nojenta...

Ninguém sabia se estava
Nu, de terno ou de pijama...
Parecia um papangu
Fantasiado de lama...
Têca tentou ajudar...
E Albino: “pode parar,
Não precisa desespero.
Como eu não tô vendo nada,
Me guie, passada a passada,
Na direção do banheiro...”

Mesmo sorrindo que só,
Mas controlada e baixinho,
Improvisando um bastão,
Ela ensinou-lhe o caminho.
Tirou o traje de bicho...
- Têca, sacuda no lixo!
- Sacudo não, vá você!...
O cabelo, uma “prastada”,
E a bota, cheia, lotada,
Só não sei dizer de quê...

E Têca, pra fazer farra,
Inda puxou confusão:
- Mesmo assim diz que eu caí
Por não prestar atenção...
Por acaso tu prestaste
Quando a carroça enganchaste?
Diz aí, seu pomba-lerda!
Até teu bigode caro,
Charmoso, elegante e raro
Tá chamuscado de merda!...

No banho, foi necessário
Meia barra de sabão,
Caco de telha, sabugo,
Pinho-sol, pano de chão...
Passou perfume também,
E, ainda sem cheirar bem,
Foi ao hospital, vexado,
Pensando de si pra si:
“Pelo caldo que eu bebi,
Tô todo contaminado...”

- Doutor, por amor de Deus,
Só você pra me ajudar...
Agilize uma “lavagem”
Pra me descontaminar.
- Por que faz esta proposta?
- Mergulhei num mar de bosta,
E ainda bebi um pouco...
- Calma, poeta, se aguente,
Tenho uma droga potente
Pra lhe tirar do sufoco.

Aplicou-lhe uma injeção
Importada e garantida,
E explicou: “você, com esta,
Vai passar dos cem de vida!”
- Tá certo, doutor, brigado!
Eu só tô preocupado
Porque tenho a impressão
Que algum cristão fofoqueiro
Que passou no meu terreiro
Contou pra Dedé Monteiro
“A QUEDA DO BIGODÃO”...

(Dedé Monteiro)
Vídeos da 15ª Mesa de Glosas do Pajeú


Está no ar!. O poeta de Belmonte Cícero Morais postou no Youtube mais de duas horas de vídeos da 15ª Mesa de Glosas do Pajeú, que aconteceu na sexta-feira dia 16/09, no auditório da Escola Arnaldo Alves Cavalcanti dentro da programação da 24ª Missa do Poeta.


Agora, aqueles que não compareceram, por motivos superiores ou porque estão longe da terrinha, poderão assistir esse espetáculo que acontece todo ano em Tabira. É a tecnologia ajudando a divulgação de nossa cultura. Segue abaixo o link do blog de Cícero com todos os vídeos:

http://www.poetaciceromoraes.com/2011/09/23-minutos-de-poesia-mesa-de-glosas-de.html

E a seguir uma pequena amostra do que aconteceu nesta noite:

Reunião

Atenção integrantes da AJUPTA, haverá reunião, no próximo sábado dia 01/10, às 7 horas da noite, na escola Arnaldo Alves Cavalcanti. Sua presença é indispensável.

sábado, 24 de setembro de 2011

MARIA DA PAZ (PAIZINHA) CONCORRE AO TROFÉU "OS MELHORES DA MÚSICA DE PERNAMBUCO"

A cantora Maria Dapaz está concorrendo ao troféu “Os Melhores da Música de Pernambuco” com o CD " Ô Abre Alas " na categoria "Melhor CD de Música de Carnaval" de 2011 pela Acinpe (Associação dos cantores e intérpretes de Pernambuco).

Para votar somente pela internet: entrar no site www.trofeuacinpe2011.blogspot.com , e clicar em Maria Dapaz na categoria CD de Carnaval. Vamos votar na Paizinha! Ela merece!!

AJUPTA PARTICIPA DA 24ª MISSA DO POETA






segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Lançamento do III Cordel Ecológico

Será nesta terça-feira, 20/09, a partir da 19hs na Secretaria Municipal de Juventude e Meio-Ambiente. Não percam!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

15ª Mesa de Glosas do Pajeú

Um dos momentos mais esperados (e surpreendentes) da semana de eventos promovida pela APPTA durante a Missa do Poeta em Tabira é a Mesa de Glosas. Pra quem nunca prestigiou este evento, a Mesa Glosas acontece com a reunião de vários poetas improvisadores em uma grande mesa, no palco do auditório da escola Arnaldo Alves, e na ocasião são propostos diversos motes (desconhecidos pelos poetas) para que sejam glosados na hora, de improviso, diante da uma grande platéia que lota o auditório.



A 15ª Mesa de Glosas acontece hoje, dia 16/09, no auditório da escola Arnaldo Alves às 8 horas da noite. Chegue cedo, pois o auditório sempre fica lotado. Abaixo você pode conferir um vídeo com um trecho da 14ª edição, que aconteceu ano passado:

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Parabéns Dedé Monteiro

Hoje é o aniversário de nosso grande mestre Dedé Monteiro, parabéns poeta!!

Dedé Monteiro (José Rufino da Costa Neto) é filho do casal Antonio Rufino da Costa e Olívia Pires da Costa, nasceu no dia 13 de setembro de 1949, no sítio Barro Branco I, do município de Tabira - PE, e veio morar na cidade em 1953.

Escreveu seus primeiros versos aos 15 anos de idade, incentivado pela professora Enaide Vidal. Posteriormente, foi influenciado pelos folhetos de cordel (ouvidos na feira, lidos em casa ou cantados por seu pai na roça) e pelos cantadores repentistas como: Pinto do Monteiro, Lourival Batista, Manoel Chudu, Canhotinho e muitos outros. Publicou três livros de poesia: RETALHOS DO PAJEÚ, em 1984, pela UFRPE, MAIS UM BAÚ DE RETALHOS, em 1995, pela UFPE, FIM DE FEIRA, EM 2006, pela editora Coqueiro e MEU QUARTO BAÚ DE RIMAS em 2010 pela editora Bagaço.


Na condição de declamador ou membro de comissão julgadora, participou de muitos Congressos e Festivais de Violeiros, em Petrolina, Campina Grande, Monteiro, Água Branca, São José do Egito, Tuparetama, Itapetim, Salgueiro, Serra Talhada, Surubim, Caruaru, Olinda, Recife e outras cidades. 

Foi professor de Educação Física durante 32 anos, de 1972 até 2004, quando se aposentou. Sempre esteve lotado na Escola Arnaldo Alves Cavalcanti, embora tenha prestado serviço em outras escolas de Tabira.
É membro da Associação dos Poetas e Prosadores de Tabira (APPTA), do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Tabira (CMDCM) e continua escrevendo poesias e participando de eventos culturais e literários locais, regionais e estaduais.


(Dedé Monteiro homenagiado no 3º Pajeú em Poesia)


No seu Blog poetadedemonteiro.blogspot.com seus irmãos e irmãs fazem as homenagens com as estrofes:

ESSE É DEDÉ

Pra um casal especial
Feito Mamãe e Papai,
Deus disse: "O primeiro vai
Ser um filho genial,
Ele será só virtude
Viverá em plenitude
O amor e a razão",
Esse é Dedé, nosso norte,
Nossa bússola, nossa sorte,
Nosso troféu, nosso irmão!

(Rosa Pires)


PRESENTE A GALOPE

Corri prá fazer o meu verso ligeiro,
Prá ele chegar hoje sem demora.
Junto com as graças de Nossa Senhora
Ao aniversário de Dedé Monteiro.
Vou levar também, meu abraço, meu cheiro,
Vou feliz com todos, parabéns cantar
Papai e Mamãe prá te abençoar
"Eis o meu presente, de caixa fechada"
Ficarei também muito abençoada
Nos dez de galope da beira do mar.

(Beta Pires)


MEU MANO

Parabéns mano querido
Lhe amamos de coração
Toda nossa gratidão
Por esse tempo vivido.
Jamais serás esquecido
Por toda essa nossa gente
És o mestre do repente
E a poesia agradece
Dedé Monteiro merece
Cem anos daqui pra frente.

(Paulo Monteiro)


PARABÉNS DEDÉ

Tem D pra mostrar que é dom
Tem E que é de especial
Em tudo que ele faz
Tem mais um D divinal
E mais um E de excelente
Se na vida é competente
No verso é fenomenal.

(Inês Pires)


PARABÉNS POETA

O jeito de fazer gente
( que não deve ser normal )
Deus, o pai celestial
faz cada um diferente...
Mesmo assim ele consente
Alguns do mesmo formato,
Mas com Dedé fez um trato:
Não ter dois do mesmo jeito,
Ai quando ele foi feito
Jogou a forma no mato.

(Gonga Monteiro)


E Mario de longe
pois está viajando,
parabeniza e deseja tudo de bom ao seu mano!
E manda um abraço para todos.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cordel e Poesia na TV

Tabira foi destaque sábado passado (dia 10/09) em reportagem da Tv Asa Branca sobre o cordel e a poesia popular. A reportagem além de passar pela escola de poesia no ponto de cultura da APPTA, também passou pelo famoso umbuzeiro, no Bar do Arroz de Zipa, onde foram entrevistados diversos poetas e artistas de Tabira e região. Confira algumas fotos:

(Sebastião Dias, repentista)

 (Alexandre Morais, poeta)

 (Dedé Monteiro, poeta e professor da escola de poesia)

(Cláudio Olegário, poeta)

Você pode conferir a reportagem completa clicando AQUI
O Soneto e o Poeta

Com vocês, Vinícius Gregório:


EU E O GALO DE CAMPINA


Triste sina a de um galo de campina
Que era alegre bem antes da prisão
Mas foi pego nas grades de um alçapão
E hoje chora num canto a triste sina

Eu também tive a sina repentina
É que um dia fui livre e hoje não
Na tristesa esse galo é meu irmão
Minha sina é da dele cópia fina

Hoje a casa do galo é a gaiola
Notas tristes no canto é que ele sola
A saudade do galo a vastidão

O meu canto é um canto de lamento
A gaiola é o meu apartamento
E a saudade que sinto é do sertão.

(Vinícius Gregorio)


INCOMPREENSÃO

Não bastasse viver sempre trancado,
Dói no peito o que fez o meu vizinho:
Confinou um pequeno passarinho
Pra viver feito ele, engaiolado...

Num cubículo escondido e abafado
Vive o homem, que acorda bem cedinho
Pra cuidar do seu prisioneirozinho
Que está preso, mas não fez nada errado.

Vive o homem jurando que ele canta,
Mas só ouço sair pela garganta
Gritos secos de dor e de saudade...

Ele jura que o canto é de contente,
Mas só ele não vê que é, claramente,
Um protesto por sua liberdade.

(Vinícius Gregorio)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Missa do Poeta

Vem aí a 24ª edição da Missa do Poeta Zé Marcolino em Tabira - PE. Clique na imagem para conferir a programação.


Tabira e Zé...

Mais um ano que Tabira
Homenageia o poeta
Na sua história se inspira
Em outra data completa.

Reverbera a sua lira
De alegria repleta
Quando a cidade transpira
A sua verve inquieta.

Grande mestre versador
Da cantiga com sabor
Tinha até cheiro seu hino.

Da fulô de cumaru
Um cheiro que vem de tu
Poeta Zé Marcolino.
 
(Jorge Filó)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reunião


A AJUPTA avisa a todos os seus membros que haverá reunião no próximo sábado (10/09) às 19 hrs na escola Arnaldo Alves Cavalcanti. Contamos com a presença de todos.
Belas Tardes de Viola

Acontecerá no Bar do Arroz, em Tabira - PE dia 25/09, mais uma edição do projeto Belas Tardes de Viola, desta vez com os poetas Zecarlos do Pajeú e Hipólito Moura. Na ocasião será gravado um DVD da cantoria.

(Clique na imagem para ampliar)

O "Belas Tardes de Viola" é um projeto idealizado por Zecarlos do Pajeú e Zipa Nunes que acontece sempre no último domingo do mês, com uma nova dupla de cantadores a cada edição. Vale a pena conferir.
Grande Final em São José do Egito

Aconteceu dia 06/09, em São José do Egito, a grande final do I Festival de Cantadores do Pajeú das Flores. Este congresso foi vivenciado em três etapas: a primeira, em Afogados da Ingazeira, classificou seis cantadores, a segunda foi em Tabira onde se classificaram mais seis poetas.  Foram doze finalistas numa noite de muita poesia, os campeões foram:

1º Lugar: Sebastião da Silva
2º Lugar: Valdir Teles
3º Lugar: Rogério Meneses

Estão de parabéns todos os poetas cantadores que participaram deste grandioso evento.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Cordel da AJUPTA

A AJUPTA lança o cordel e a caneta da associação. O cordel tem como tema principal a criação do grupo, onde vários integrantes glosam o mote dado por Eniel na primeira reunião:

"No ventre da poesia
Mais um feto foi gerado"

(Capa e contra-capa do cordel)
Balaio Cultural

Foi um sucesso o Balaio Cultural que aconteceu nesta última sexta-feira (dia 02/09) em Tuparetama. Com uma proposta de diversidade cultural o evento contou com danças, teatro, cantoria, música e declamadores. A AJUPTA participou deste evento pela primeira vez. Confira os retratos:

(Samba de Coco Malha de Arcoverde)

(Zecarlos e Eniel Alves, as canetas e os cordeis da associação)

(Eniel Alves e Elizabete Silva declmamando)

(Zecarlos e Zé Viola)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os Sonetos e a Poetisa

Com vocês, Verônica Sobral:


MÃOS COM ARTE...

Estas mãos tão repletas de esperança
Com as marcas de ser tão inocente,
Caminhando semeiam, certamente,
A bondade da alma de criança.

Carregando a beleza de uma gente
Que, na arte, demonstra que não cansa...
Uma gente feliz, cuja mão dança
Pra criar o que o peito tanto sente!

E entre nós, este fruto se reparte
Em produtos perfeitos de uma arte
Esculpida com gotas de amor...

São produtos de arte, com certeza,
Que carregam o formato e a beleza
Das mãos santas do nosso Criador!

(Veronica Sobral)


SONHO DESFEITO

Por que nosso sonho, outrora já feito,
Durou tão pouco, nem concretizou-se?
Sinceramente, imaginei que fosse
Mais resistente para ser desfeito.

Quero que saiba que você tornou-se
Uma saudade dentro do meu peito.
O seu silêncio me dói, mas respeito,
Mesmo sangrando, meu ser já calou-se!

Não lhe pertubo, não digo mais nada,
Mesmo ferida, alma abalada
Ainda acredito diferentemente:

O tempo - eu sei! - dirá a verdade
E fará com que toda essa saudade
Seja vivida nos braços da gente!

( Veronica Sobral)


RENÚCIA

Quantos sonhos perdidos na ilusão
De trilhar uma vida diferente...
Minha alma demonstra ser carente,
O meu peito reclama a solidão!

Sinto falta! Confesso! E quem não sente?
De viver um amor, uma paixão;
De entregar, sem receio, o coração;
De amar, quem eu amo, livremente!

No entanto o caminho que escolhi
Só agora ( bem tarde) é que eu vi:
( Minha alma reclama, faz denúncia!)

Sou privado de ter a liberdade,
Silencio o amor e a saudade!
Sou o próprio sinônimo de renúncia!

(Veronica Sobral)

Varônica Sobral é poetisa e apologista da cultura popuplar, declamadora, professora e integrante da Associação de Poetas e Prosadores de Tabira a APPTA. Para ler mais ela leia o seu blog: poetisaveronicasobral.blogspot.com
Formatura da Primeira Turma da Escola de Poesia da APPTA

A Associação dos Poetas e Prosadores de Tabira (APPTA), através do Ponto de Cultura “Escola de Poesia” realizou no último sábado, dia 3, a formatura da primeira turma de poesia. A solenidade aconteceu no Plenário da Câmara Municipal de Tabira, e contou com a presença da atual presidente da APPTA, Andréia Miron, da ex-presidente Genicleide Soares, do homenageado, o ex-secretário municipal de Planejamento, Vicente Neto, professores, coordenadores, membros da associação e pais dos formados.


Ao todo, 21 formandos obtiveram o certificado da Escola de Poesia. O destaque da solenidade foi o momento que os alunos declamaram.

Em seu pronunciamento, a presidente da APPTA, Andréia Miron parabenizou todos os formandos e destacou a importância da Escola para que os jovens tabirenses possam desfrutar da verdadeira cultura. Para finalizar, Andréia ressaltou a certeza de muitos serão os grandes escritores e poetas de Tabira.

O vice-presidente do PT, Aristóteles Monteiro, disse que ficou emocionado por participar da formatura das duas filhas, Ana Regina e Barbára. “Estou muito emocionado neste momento. Quero agradecer a APPTA pelo brilhante projeto. Inclusive, vou tentar aprender com as duas”, brincou. Além de Aristóteles, a coordenadora Regional da Compesa, Gisela Ramos e o engenheiro do IPA, Lucildo Cordeiro, que também tiveram filhos formados, parabenizaram a APPTA.

Ao final da solenidade, a ex-presidenta Genicleide Soares prestou uma homenagem ao ex-secretário Vicente Neto, que foi responsável pela elaboração do projeto para que a APPTA fosse contemplado com recursos do Governo.

Do blog: Tabira Hoje

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Em Serra Talhada

Filho do mestre Zé Marcolino, Bira Marcolino canta hoje (02/09) no Palco Cultural em Serra Talhada, na Festa de Nossa Senhora da Penha. Amanhã as atrações serão Sérgio Andrade e Banda Currípio e no domingo Volante do Sargento Bezerra. Nos shows do Pátio da Feira se apresentam Renato Teixeira e Sérgio Reis.

Do blog de Nill Júnior.